segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Exposição sobre a tragédia de Mariana está em exibição na UNISUAM



Aconteceu, de 19 a 22 de outubro, a XIII Semana De Pesquisa, Extensão, Pós-Graduação e Inovação da UNISUAM. Com a temática Ciência cidadania, trouxe, entre outros, o trabalho desenvolvido por um grupo de pesquisadores do Mestrado em Desenvolvimento Local da UNISUAM sobre as consequências do rompimento da barragem do Fundão que destriu a cidade de Bento Rodrigues, em Minas Gerais.

O Dossiê Mariana contou com uma exposição de fotos e um documentário produzido pelos discentes com o material coletado em sua viagem de estudos para o local.

P
ouco mais de um ano se passou após uma das maiores tragédias ambientais que se tem notícia em nossa história, que devastou o distrito de Bento Rodrigues, no estado de Minas Gerais, fazendo 19 vítimas fatais, deixando mais de 300 famílias desabrigadas e sem nada, impossibilitando a pesca, atividade da qual vivam as populações ribeirinhas do Rio Doce, atingido pelo mar de lama tóxica que percorreu 550 km até chagar ao mar, estendendo os danos por tudo o que tocou nesse percurso.

Até o presente momento, nada foi feito para a recuperação do impacto ambiental causado pela catástrofe e nenhuma  habitação foi construída deixando todas essas pessoas vivendo em condições precárias tendo, somente, promessas. Segundo declaração publicada na revista Isto éAlvaro Pereira, da Fundação Renova, criada pela Samarco para coordenar ajudas e indenizações, diz que a construção será concluída até o início de 2019 e que 8.000 famílias ribeirinhas do Rio Doce estão recebendo fundos de emergência.


Além das populações que viviam da pesca e os habitantes do distrito de Bento Rodrigues, a tribo Krenak foi mais uma vítima. Segundo a reportagem especial publicada pelo G1: “Para eles, o Rio Doce é sagrado e tratado como um membro da tribo. As festas, os batizados, os rituais de purificação eram todos realizados às margens do rio. Um ano depois do desastre, o entorno do Doce nas terras dos indígenas ainda tem lama seca, eles evitam o local e dizem que o rio morreu – e com ele parte da cultura krenak.

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